terça-feira, 30 de outubro de 2012

ESPECIAL DIA DAS BRUXAS

     BRUXAS SATÂNICAS


Iremos analisar aqui o tema da bruxaria satânica ante aos olhos do satanismo. A bruxa é uma figura essencialmente feminina e por isso, alguns leitores podem achar que bruxaria tem mais haver com Wicca do que com qualquer coisa de satanismo moderno. Mas o tema foi até mesmo explorado por Anton LaVey, que inclusive dedicou um livro inteiro ao assunto. A bruxaria é  de fato, essencialmente feminina, mas algumas mulheres são também essencialmente satânicas.

Como pode ser visto no Livro "The Satanic Witch" deAnton LaVey, a bruxa é um dos grande fetiches masculinos. Por isso, seguindo estereótipos que lhes foram impostos a primeira coisas que vem na cabeça dos homens é que toda bruxa satânica tem que ser uma mulher fatal. Uma messalina do sexo para que consegue cada vez mais homens ao seu redor, comportando-se como uma prostituta. Não que ela precise vender seu corpo, mas pode causar desejo insinuando-se em excesso para todos os homens e tirando vantagens disso. Grande erro. Os homens seriam afortunados se a mulher fatal fosse a única maneira que uma mulher tem de dominá-los.
Lilith, o arquétipo feminino da carne, de acordo com o folclore judaico foi a primeira mulher de Adão, que por sua vez ensinou a ele práticas de sexo não habituais, como o sexo oral, anal e outras formas que ignorando a reprodução estimulava apenas o prazer. Algumas pessoas, ou até mesmo satanistas, quando acabam de entender o arquétipo de Lilith, ao ler livros destinados a isto na literatura satânica, acham que a bruxa satânica, terá que se tornar uma nova Lilith. Ou seja, se tornar a devoradora de homens que terá que antes de tudo se tornar uma expert nas artes sexuais e se vulgarizar, para se tornar cada vez mais ser chamativa ao desejo carnal masculino. Mas a bruxaria satânica vai muito além disto, vai além do próprio arquétipo de Lilith. Na Bíblia Satânica LaVey escreveu:
Os três métodos pelos quais o comando do olhar pode ser talentoso e a utilização do sexo, sentimento ou admiração, ou qualquer combinação deles. Uma bruxa deve, honestamente, decidir em qual categoria ela mais naturalmente se encaixa. 
A primeira categoria, a do sexo, e evidente. Se uma mulher e atrativa ou sexualmente encantadora, deveria fazer tudo no seu poder para tornar a si mesma o mais sedutora possível, desse modo usando sexo como a sua ferramenta mais poderosa. Uma vez que ela obteve a atenção do homem, pelo uso do seu apelo sexual, e livre para manipulá-lo conforme o seu desejo. 
A segunda categoria e o sentimento. Normalmente mulheres idosas se encaixam nesta categoria. Poderia incluir a moca insignificante que tipifica a bruxa, que pode viver numa pequena cabana e ser considerada pelas pessoas como sendo bastante excêntrica. Crianças são normalmente encantadas pela fantasia que este tipo de bruxa prove e adultos jovens procuram-nos por seus conselhos considerados sábios. Através da sua inocência, crianças podem reconhecer seu poder mágico. Por se adaptar a imagem da doce, pequena e velha senhora próxima a porta, ela pode utilizar a arte do engodo para cumprir os seus objetivos. 
A terceira categoria e o tema encantamento. Esta categoria se aplicaria a mulher que e estranha ou apavorante em sua aparência. Por fazer sua estranha aparência trabalhar para ela, pode manipular as pessoas simplesmente porque elas são temerosas das conseqüências de não fazerem o que ela pede.
Muitas mulheres se encaixam em mais do que uma destas categorias. Por exemplo, a jovem moca que tem uma aparência de inexperiência e inocência, mas ao mesmo tempo e muito sexy, combina sexo e sentimento. Ou a fêmea fatal que combina o apelo sexual com sinistra aparência pétrea, usa sexo e maravilha. Depois de avaliar suas qualidades, cada bruxa deve decidir em que categorias ou combinações de categorias ela se encaixa, e então utilizá-las da forma apropriada.
Assim, a bruxa satânica terá que procurar reforçar cada vez mais as qualidades que sejam proveitosas a ela. Nunca colocando a vulgaridade como única resposta e nunca descartando ela sem pensar primeiro.  É uma realidade psicológica que o homem quer na mulher, a amante e a mãe. É incontestável que uma mulher fatal é atraente, e que uma menina sem experiência nenhuma atrai muito também. Mas é muito mais atraente aquela que sabe usar os vários lados, e que, não dá chance do homem saber como ela se portará, atraindo-o pela surpresa.
Então a bruxaria satânica é a arte de manipular os homens? Sim, mas não somente isto.  A bruxa satânica atrairá os homens com seus dotes e conseguirá todos aqueles que ela quiser, mas muitas vezes sua a maior preocupação ao manipular um homem é simplesmente que ele continue ao seu lado, dando-lhe apóio e sendo companheiro.  Pois por trás de todos os papéis que usar e de todos os fetiches que estimular sempre existira o seu Self, seu Eu Superior. Sua essência mais pura.
A bruxa satânica é, portanto, antes de tudo uma mulher segura, que não terá vergonha de expor suas opiniões, seu desejo, seu corpo, seu ódio e seu amor sempre que achar necessário. Esta será sua forma de mostrar que dentro da mulher fatal, da guerreira ou da menina há também uma mente pensante que não poderia permitir que fosse vista somente como objeto, mas sim, como uma parte participante e importante de um relacionamento e de uma sociedade.

TEXTO RETIRADO DE :http://www.mortesubita.org/


Patuá para proteção no Dia das Bruxas (Halloween)
Patuá para proteção no Dia das Bruxas (Halloween)
Confeccione um saquinho de tecido de qualquer cor, 
exceto a cor preta. Este saquinho mágico protege contra
 influências espirituais negativas, que causam 
sentimentos destrutivos, brigas e depressão.
É indicado como a melhor proteção para o Dia Anual das Bruxas 
(31 de Outubro, Halloween).
Dentro do saquinho coloque oito folhas de boldo secas e 16 grãos de qualquer cereal, 
como arroz, feijão, 
milho ou lentilha.Feche o saquinho e carregue-o sempre com você. Quando sentir que 
algum sentimento 
negativo quer aflorar em você, segure o saquinho e mentalize uma luz branca saindo
dele e envolvendo 
seu corpo enquanto faz uma oração a seu Anjo da Guarda.

TEXTO RETIRADO DE http://taniagori.com.br


sábado, 27 de outubro de 2012

Comentários

  Peço a todos os visitantes que postem comentários por favor, pois são para voces que eu faço este blog, estejam a vontade para criticar, tirar duvidas, fazer perguntas...
 Desde já,
 Grato,
 Anderson Alves

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

História de Maria Navalha


Alguns diziam que ela era mulher de vida fácil, porém ela sempre trabalhou muito para sustentar seu irmão doente mental. Trabalhou no cais, nos mais diversos bares, botecos e Bin bocas que já existiu lá fez fama pelo seu temperamento rude e de difícil amizade, talvez, por sua vida humilde.


Logo após nascer seu irmão houve complicações com o parto, vindo a falecer a Mãe, uma mulher doce e dedicada aos seus filhos e marido. O Pai, um militar muito severo, não conformado, rejeita o próprio filho e foi aí que Maria Regina das Dores, mais tarde chamada de Maria Navalha, se pôs: entre o Pai martirizado pela morte de sua amada e um filho que apresentava uma deficiência mental. Tudo isso a coagiu para uma vida de sofrimentos e angústias. Logo depois, o pai também se foi. Morreu de tristeza, pois não suportou a partida de tão doce mulher.


Após seu falecimento, eles tiveram que se mudar para um lugar muito humilde. Então, Maria Navalha, com seus 14 anos, começa entender que a vida para as mulheres na década de 50 não era tão fácil assim.


Trabalhou em casa de família, mas seu jeito meigo logo atraia os olhares maliciosos de Patrões sedentos de desejos e foi por um deles que ela acabou deixando-se seduzir. Com esse patrão, ela compartilhou 10 anos de sua vida, até que um dia ele se foi sem deixar nenhuma notícia. Ela que sempre foi contra a dependência, logo naquele momento voltava para a rua da amargura com seu irmão que sempre estava ao seu lado. Seu desvio mental em nada comprometia o carinho e afeto de irmão e amigo que ela sentia. Foram muitas as noites que ela se pegou chorando, sem ter o que comer, com fome e frio na rua. Até que um dia se mudaram para o porto, de onde sigo com minha história. Não demorou e logo arrumou um emprego de garçonete em um prostíbulo. Ela era tão assediada que as meninas que ali ganhavam sua vida vendendo seu corpo se incomodavam com aquela bela jovem que agora já tinha seus 25 anos.


Em meio as várias pessoas que ali freqüentavam, apareceu, um homem negro, bem trajado, de terno de linho branco e com uma gravata vermelha que deixava um ar de conquistador. Ele, então, pediu uma bebida: “me da uma Bhrama de meia minha querida” – disse aquele homem que tremia os olhares enquanto esperava. Em seguida, sacou de seu bolso um baralho com que ficou a cartear em cima da mesa provocando o olhar de muitos ali naquele local. Não demorou muito, chegou o primeiro querendo saber o que mais do que boa pinta o nobre negro vestido tinha a oferecer. Então, ele tirou seu relógio e disse: “tenho isso”. Era um relógio ainda de corrente, muito bonito por sinal. E foi só com isso que ele depenou os pobres freqüentadores do local. Entre uma rodada e outra, seu olhar se virava para a Maria, doce, bela e bonita e ela correspondia com um sorriso de deboche, ao acabar com quase todos ali presentes e com o bolso cheio de “pataco” ele se levantou, como se é de costume e pediu uma Parati (pinga) para finalizar sua noite. Ele nunca passava das 03:00 da manha. Eram ordens expressas de uma vidente. Então, tomou a Pitu, uma pinga que lhe dava ânimo para chegar a sua morada. Antes de sair, agradeceu à Maria e se foi.
Após algumas horas de sua partida, Maria, cansada por mais um dia de exaustivo trabalho, também foi se embora e ao passar por uma viela escura, um caminho mais curto, próximo a Av. Mem de Sá, se deparou com duas pessoas suspeitas, que tinham um olhar de maldade e cobiça. Nisso, ela apressou seus passos na tentativa de despistar aqueles homens estranhos. Quando ela sem esperar, outro homem a cerca entre as vielas, segura a em seu braço e lhe diz: “olá, bela moça. Vejo que me viu perder tudo que tinha nos bolsos para aquele homem de terno e não quero mais perder, pelo menos quero você agora como uma recompensa pelo pataco perdido. Também vi que dava risada da minha má sorte ao lado daquele negro malandro!”.


Nesse instante, ela correu em direção ao outro lado da viela e lá estavam os dois que a estavam perseguindo. Sentindo–se sem salvação, começou a pedir para São Jorge, seu santo de devoção a quem sempre teve um grande carinho e fé, para que a socorresse. Como em um passe de mágica, mais do que depressa, veio aquele negro todo engomado, cheio de passos bonitos até pra andar e disse: “Boa noite seu moço, você diz que me conhece, tem razão de me conhecer, eu nasci de madrugada antes do dia amanhecer”.


Em seguida, retirou do bolso da sua calça, uma navalha e como se fosse cortar um papel perfura o rosto do perdedor inconformado, que logo sai todo molhado com seu próprio sangue ruim e cheio de ódio. Os dois, mais do que depressa, também resolvem se retirar por medo ou por simplesmente vontade de não estar ali naquele nevoeiro que aumentava cada vez mais, fazendo o pavor crescer ainda mais. Ao se virar, Maria percebeu que a roupa branca do nego malandro estava cheia de sangue, resultado do corte do inimigo que tentara incomodar a bela mulher. Então, num intuito de agradecer ao seu belo herói, ela o convidou para que ele fosse pelo menos amenizar as manchas que estivera em sua nobre roupa e eles, assim, foram conversando, dando muitas risadas e ela cada vez mais seduzida e ele cheio de chamego pela bela moça.


Ao chegar, ele retirou o paletó e ela começou a lavá-lo. Em seguida, deixou-o secar um pouco, porém, não houve sucesso na retirada de toda a mancha e eles começaram a beber.


Ela tinha, não se sabe porquê, uma garrafa de coquinho que serviu a si e ao herói. Ele, cada vez mais sedutor, fazia-a dar altas risadas enquanto o irmão dela roncava em sono pesado, sem imaginar que tinha visita.


De tanto beber, ela acabou adormecendo e ao acordar sentiu algo diferente em si mesma, como se estivesse mais ousada, mais capaz, mas forte. Ao se levantar, o belo homem já tinha ido sem deixar rastro, apenas um bilhete e a navalha em cima como apoio. No bilhete, ele dizia:


“Obrigado por confiar em mim. Essa navalha nos une para todo o sempre e com ela vais cortar a injustiça, a maldade e a mentira. Saiba usar porque seu fio de corte está ligado diretamente ao seu coração saiba separar os bons dos maus e eu estarei sempre ao seu lado”.


Seu olho se encheu de água com a partida do seu eterno herói, sem nem ao menos um beijo de despedida, nada, apenas aquela navalha. Logo ela que demorou tanto para se simpatizar com outro homem, mal isso tinha acontecido e já houve a separação.


Conforme ele disse, ela fez. Sempre que precisava de ajuda, a navalha a ajudava, tanto que os homens e pessoas ruins a apelidaram de Maria Navalha. Não havia quem a não conhecia.
Logo que a vida começou a melhorar, ela comprou um chapéu Panamá de fita vermelha igual ao do seu amado e usava sempre para todo lado que ia. Às vezes, achavam que ela gostava de mulheres, pois fazia uma cara de mau e brigava como um homem, mas na verdade ela sempre esperava um dia poder reencontrar seu grande amor.

PONTO CANTADO

“Quem foi que disse que mulher não briga bem
Quem foi que disse que mulher tem que chorar
Eu firmo meu ponto na folha da Marambaia
Corto demanda na Umbanda
Me chamam Maria Navalha”


TEXTO RETIRADO DE http://lilamenez.wordpress.com

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Tarot

Jogo de Tarot online, acha impossível? Posso te mostrar que não é! Entre em contato pelo e-mail ou por comentário aqui no blog para mais informações! Abraços a todos!

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

As velas e a magia das chamas


Utilizamos as velas para simbolizar nossa magia através de suas chamas. O fogo é o símbolo do plano mental e da atividade. Daí a razão de usarmos as velas na magia. 
Esta prática tem como objetivo ativar, manter vivo, simbolizar o elo de ligação de nossos pensamentos e desejos com o mundo espiritual através da manifestação do nosso eu superior.
Na chama de uma vela, todas as forças da natureza são ativadas. A vela acesa simboliza a individualização da vida ascendente e da luz da alma.
 

Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens que elas podem nos passar, como por exemplo:  
Vela que não acende prontamente:  O astral ao seu redor pode estar poluído ou sobrecarregado.
Vela queimando com luz azulada: Indica a presença de grande energia espiritual. É um bom sinal. 
Chama oscilante: Os espíritos mostram que, devido às circunstâncias, seu pedido terá algumas mudanças. 
Chama que levanta e abaixa: Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada.
Chama que solta fagulhas no ar: O plano espiritual colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do pedido ser realizado. 
Chama que parece uma espiral: Seus pedidos serão alcançados, os espíritos já estão levando sua mensagem. 
Pavio que se divide em dois: O pedido foi feito de forma dúbia.
Ponta do pavio brilhante: Você terá muita sorte e sucesso em seu pedido. 
Vela que chora muito: Os espíritos sentem dificuldades em realizar seu pedido. 
Sobra um pouco do pavio e a cera fica em volta: Você está precisando de maior proteção e voltar-se ao espiritual. 
A vela se apaga: Os espíritos o ajudaram na parte mais difícil do pedido, o resto cabe a você resolver.
Como é sempre dito, preste muito atenção nas mensagens que o mundo espiritual nos enviam a todo momento, elas são muito importantes.

TEXTO RETIRADO DE  http://nahusifero.webs.com/

Baphomet ou Pentagrama invertido



Baphomet representa os poderes das Trevas combinados com a fertilidade do bode. Na sua forma pura, o pentagrama é mostrado circundando a figura de um homem nos cinco pontos da estrela, três pontos em cima e dois pontos em baixo, simboliza a natureza espiritual do homem.
O Pentagrama Invertido simboliza o domínio do Espírito Humano sobre os elementos da natureza. Em rituais do pentagrama, utilizamos seres elementais, que são formas de vida diferentes da nossa, são seres formados por energias puras, portanto, é possível, energizar o pentagrama com estas formas de vida, para proteção ou defesa em magia Branca ou ataque em magia demoníaca. Através do pentagrama é possível comandar as criaturas elementais que povoam as regiões do fogo, do ar, da água e da terra, para os fins especificados.
No trabalho da magia Branca, os elementais são formados energeticamente para o fim de defesa ou proteção, dissolvendo-se suas energias quando do dissolvimento do pentagrama. Na magia demoníaca, o pentagrama simboliza o ser humano sendo dominado pelos elementos da natureza, para isso, utiliza-se em seus rituais, o chamamento de seres elementais negativos já existentes, vindos organizadamente em formas de falanges. É possível encontrar seres espirituais desencarnados servindo nestas falanges, depois do trabalho realizado, estarão prontos para continuidade em outros.
 

O Pentagrama


Um pentagrama (do grego antigo πεντάγραμμος) é uma estrela composta por cinco retas e que possui cinco pontas.

Originalmente símbolo da deusa romana Vênus foi associado a diversas divindades e cultuado por diversas culturas. O símbolo é encontrado na natureza, como a forma que o planeta Vênus faz durante a aparente retroação de sua órbita.

Trata-se de um dos símbolos pagãos mais utilizados na magia cerimonial pois representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) coordenados pelo espírito, sendo considerado um talismã muito eficiente.

O pentagrama é conhecido também como o símbolo do infinito, já que é possível fazer outro pentagrama menor dentro do pentágono regular do pentagrama maior , e assim sucessivamente.

Possui simbologia múltipla, sempre fundamentada no número cinco, que expressa a união dos desiguais. Representa uma união fecunda, o casamento, a realização, unindo o masculino, o 3, e o feminino, o 2, simbolizando ainda, dessa forma, o andrógino.

O pentagrama é um símbolo muito utilizado pelos eruditos da escola francesa de Cabala. Autores como Eliphas Levi e Papus o estudaram a fundo e o estabeleceram como um símbolo de proteção, Vontade e Bem.

O pentagrama é composto de um pentágono regular e cinco triângulos isósceles côngruos, tal que a razão entre o lado do triângulo e sua base (lado do pentágono) é o número de ouro.

O pentagrama também foi usado como emblema da escola pitagórica.

Baseados na antiga astronomia ptolomaica, que tentava manter a orbita dos outros planetas ao redor da Terra, astrônomos do passado especulavam órbitas excêntricas para os planetas e isso fez com que, aparentemente, a órbita de Venus desenhasse um pentagrama no espaço.

O pentagrama (estrela de cinco pontas, dentro de um círculo) é o símbolo da religião Wicca. Assim como a cruz é para o cristianismo e o hexagrama é para os judaísmo, o pentagrama é para os wiccanos.

Atualmente, muitos Wiccanos usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião, representando a sua fé e também mostra-se útil para que os Wiccanos se reconheçam entre si. Mas deve-se deixar claro que isso não é nenhuma obrigação. Muitos praticantes da religião Wicca usam o Pentagrama também pelo fato de ele ser considerado um amuleto de proteção, além de mostrarem assim, seu respeito aos Deuses e aos Cinco Elementos.


Cada ponta do pentagrama representa um dos Cinco Elementos da Natureza: Ar, Fogo, Água, Terra e Akasha (espírito). Os adeptos à religião Wicca crêem que tudo foi criado a partir dos cinco elementos. Por isso, no treinamento para o sacerdócio wiccano, o domínio dos elementos é visto como o primeiro ato para a iniciação.

Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano (os 4 membros e a cabeça); sendo assim conhecido como "estrela do microcosmo" (pequeno universo), que simboliza o(a) mago(a) dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos, mente sobre o corpo.

Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos da deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos.

O pentagrama utilizado na religião Wicca pode ser feito de qualquer material (metal, madeira, argila, vidro, etc.) e até desenhado em pedaços de pano ou mesmo no chão.

Muitas pessoas que se intitulam satanistas usam o Pentagrama invertido (com duas pontas para cima), afirmando significar o triunfo da Matéria sobre o Espírito, ou a vitória do Mal sobre o Bem. Ainda que, originalmente, o Pentagrama com duas pontas para cima já aparecia, no paganismo pré-cristão, como um dos símbolos da Grande Mãe (pela semelhança com um canal vaginal, um útero e duas trompas). Assim sendo, o pentagrama invertido possui significados paralelos.

TEXTO RETIRADO DE http://whatdoyoubelieve-myths.blogspot.com.br/

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Lilith



Lilith é o demónio feminino, mãe de demónios. Possuidora de grande beleza, é a concubina preferida de Lúcifer, (uma das suas 5 esposas, a preferida delas), e possui o título de rainha do Inferno. Lilith é um Succubus – ver Succubus – e consorte do demónio Samael.
Lilith é na verdade a primeira mulher de Adão, a primeira mulher criada por Deus e que antecedeu Eva. Contudo ao contrário de Eva que foi criada a partir da costela de Adão, e que por isso era obediente, Lilith foi gerada em pé de igualdade com Adão, e por isso revelava traços de grande independência, o que desagradou ao seu esposo humano. Lilith era também livre e lasciva, sendo que se recusava a sujeitar sexualmente a Adão, ou sequer e submeter á sua suposta superioridade, ( Lilith recusava-se a ficar debaixo de Adão durante o coito, sendo que Adão não aceitava essa posição de inferioridade do macho ), o que muito desagradava ao primeiro homem. Por assim ser, Lilith abandonou o Paraíso e fugiu para o Mar Vermelho, onde conheceu e manteve relações com diversos demónios. Ao perceber que a sua esposa tinha fugido, Adão queixou-se chorosamente a Deus. Deus ouviu os lamentos de Adão, e assim enviou 3 dos seus anjos para ir buscar Lilith e faze-la regressar para junto do seu esposo. Lilith foi abordada pelos 3 anjos que a foram buscar, a quem maliciosamente respondeu que já não poderia regressar ao paraíso para viver na companhia do marido, pois já se tinha desgraçado nas suas prostituições com os demónios e não era digna do esposo. A resposta fazia sentido, e o facto assim permaneceu consumado. Lilith continuou assim a viver na companhia dos demónios, prostituindo-se com eles e dando origem a filhos igualmente demoníacos. Adão ficou só, e Deus achou que isso não era bom, sendo que criou uma segunda mulher: Eva. Eva foi também ela seduzida por Lúcifer, e dessa relação nasceu Caim.
Certas mitologias dizem que o motivo que levou Lilith a abandonar o paraíso foi não só a sua recusa em submeter-se a Adão, mas também a sua incontrolável luxúria. Foi a lascívia que a levou a entregar-se a Lúcifer, com quem conheceu o prazer que não conseguia ter com Adão. Em troca das relações sexuais, Lúcifer concedeu a Lilith sabedoria mística e magica. Foi essa sabedoria esotérica, ( a magia negra), que deu a Lilith os meios para fugir do Paraíso e consumar a sua magia negra, através da prostituição com os demónios. Lilith foi por isso a primeira bruxa na história da humanidade. Ao contrário de Eva que morreu como qualquer ser humano, Lilith tornou-se consorte de Lúcifer, e metamorfoseou-se num demónio. Lilith é um demóniosuccubus, que ataca os homens á noite e cavalgando sobre o corpo da sua vítima, lhes suga a alma através do contacto carnal.
Segundo a etimologia judaica vulgar, o nome Lilith deriva de «Layil», que significa «noite». O mesmo nome, de acordo com as tradições assírio -babilónicas, significa «demónio feminino» ou «espírito dos ventos».

Conversa de Exú e Oxalá



"O céu e a terra fundiam-se no horizonte distante, parecendo uma coisa só, como se não houvesse separação entre o mundo espiritual e o material, a consciência individual e a cósmica. Sentado sobre uma pedra em uma enorme montanha,de cabeça baixa e olhos apenas entreabertos, Exu observava o fenômeno da natureza e refletia sobre o seu interminável trabalho. ...
Como é difícil a humanidade – pensou em certo momento – parece nunca estar satisfeita, está sempre querendo mais e, em sua essência egoísta desarmoniza tudo, tudo... Tudo que era para ser tão simples acaba tão complicado. Com os olhos habituados a enxergar na escuridão e na distância, Exu observou cada canto daqueles arredores. Viu pessoas destruindo a si mesmas através de vícios variados, viu maldades premeditadas e outras praticadas como se fossem atos da mais perfeita normalidade. Viu injustiças, principalmente contra os mais fracos e indefesos. Com seus ouvidos, também atentos a tudo, ouviu mentiras, palavras de maledicência, gritos de ódio e sussurros de traição. 

Exu suspirou.
Serei eu o diabo da humanidade? – pensou ironicamente, ao lembrar o quanto era associado à figura do demônio. Passou horas observando coisas que estava habituado a ver todos os dias: mentiras, fraudes, corrupção, traições, inveja, e uma gama enorme de sentimentos negativos.
Foi quando estava imerso nesses pensamentos que Exu ouviu uma voz ao seu lado, dizendo naquele tom austero, porém complacente:
Laroyê, Senhor Falante.
Exu ergueu os olhos e vislumbrou a figura altiva de Oxalá.
Èpa Bàbá – respondeu Exu, fazendo um pequeno movimento com a cabeça, em sinal de respeito.
Noto que está pensativo, amigo Exu – falou Oxalá.
Exu respirou fundo, contemplou novamente o horizonte e respondeu:
Trabalhamos tanto... e incansavelmente, mas os homens parecem não valorizar nosso esforço.
Oxalá moveu os lábios para dizer algo, mas antes que isso acontecesse, Exu, como que prevendo o que seria dito, continuou:
Não falo em tom de reclamação, sou um trabalhador incansável e o amigo sabe disso. É com prazer que levo o que tem ser levado e retiro o que deve ser retirado. É com satisfação que abro ou fecho os caminhos, de acordo com a necessidade de cada um, é com resignação que acolho sobre minhas costas largas a culpa do mal que muitos espíritos encarnados e desencarnados fazem, não reclamo do meu trabalho. Sou Exu, para mim não existe frio ou calor, cansaço ou preguiça, existe apenas a necessidade de cumprir a tarefa para qual fui designado.
Se mostra tão resignado e, no entanto, parece que deixa-se abater pelo desânimo – comentou Oxalá, apoiando-se em seu paxorô.
Exu soltou uma gargalhada, ao que Oxalá deu um leve sorriso, com um movimento quase imperceptível no canto direito dos lábios.
Não sou resignado nem tampouco estou desanimado – falou Exu – estou pensativo sobre pouca inteligência dos homens.
Veja só: como responsável pela aplicação da Lei Cármica observo muita coisa. Observo não apenas o sofrimento que alguns homens impõem a si mesmos, mas vejo também as incessantes oportunidades que o Universo dá a cada um dos seres que habitam a Terra. O aprendizado que tanto precisam lhes é dado por bem, mas quase nunca enxergam pelo amor, então lhes é dada a oportunidade de aprender pela dor, mas geralmente só lembram a lição enquanto a dor está a alfinetar sua carne. Com o alívio vem o esquecimento e todos os erros e vícios voltam a aflorar.
Oxalá fez menção de dizer algo, mas com o dedo em riste entre os lábios, novamente Exu o impediu de falar.
Ouça – disse Exu, colocando a mão em concha na orelha, como se ele e Oxalá precisassem disso para ouvir melhor. E ambos ouviram o som que vinha da Terra. O som da inveja, dos maus sentimentos, da maledicência, da promiscuidade, da ganância. Exu deu outra gargalhada e disse: Percebe? Temos trabalho por muitos séculos ainda.
E isso não é bom? – perguntou Oxalá, que dessa vez não deixou Exu responder e continuou...
Pobres homens, ignorantes da própria grandeza espiritual e da simplicidade do Universo. Se não desconhecessem tanto o funcionamento das coisas, seriam mais felizes. Não estão preocupados em discernir o bem do mal – resmungou Exu.
E você está, Senhor Falante? – tornou Oxalá.
Mais uma vez Exu gargalhou. Para mim não existe o bem ou o mal. Existe o justo, bem sabe disso. Então por que tenta exigir esse discernimento dos pobres homens? Eu conheço os caminhos – respondeu Exu um tanto irritado – para mim não existem obstáculos, todos os caminhos se abrem em encruzilhadas. Para mim as portas nunca se fecham e as correntes nunca prendem. Conheço o sutil mistério que separa aquilo que chamam de bem daquilo que chamam de mal. Não sou maniqueísta, não sou benevolente, pois não dou a quem não merece, mas também não sou cruel, pois sempre ajo dentro da Lei. Os homens, coitados, acreditam na visão simplista do bem e do mal, como se todo o Universo, em sua “complexa simplicidade” se resumisse apenas entre o bem e o mal.
Pobres homens – repetiu Oxalá.
Pobres homens – concordou Exu – mesmo olhando o Universo de uma forma tão simplista, dividido apenas entre bem e mal, acabam sempre demonizando tudo, achando que o mal é o melhor caminho para conseguir o que desejam ou então acreditam que são eternas vítimas do mal. E o que é pior, quase sempre eu é que sou o culpado.
Mas é você o responsável pelo mal? – perguntou Oxalá, admirando o horizonte.
Sou justo, apenas isso – respondeu Exu.
Não seria a justiça uma prerrogativa de Xangô? – tornou o maior dos orixás.
Exu olhou fundo nos olhos de Oxalá e respondeu: Estou a serviço do Universo, de cada uma das forças que o compõe, inclusive do Senhor da Justiça.
Isso significa que trabalha em harmonia com o Universo, caro Exu?
Imaginei que soubesse disso – respondeu Exu, irônico como sempre.
Acho que sempre soube. Quando observo o horizonte e vejo o céu fundindo-se à Terra, percebo o quanto o material pode estar ligado ao espiritual. Mas também lembro que o sol vai raiar e acredito que apesar de todas as dificuldades que os próprios homens criam, é possível acender a chama da fé em seus corações. Percebo o quanto eles são falhos, mas percebo também o quanto são frágeis e precisam de nós – e nesse momento pousou a mão sobre o ombro de Exu – sejam dos que trabalham na luz ou na escuridão, pois tudo faz parte do Uno e se inter-relacionam. O mesmo homem que hoje está nas profundezas mais abissais, amanhã pode ser o mensageiro da luz.
Exu olhou para os olhos de Oxalá, como se não estivesse concordando, mas dessa vez foi Oxalá quem não deixou que o outro falasse, prosseguindo com sua narrativa:
Se não fossem os valorosos guardiões que trabalham nas regiões trevosas, dificilmente os que ali sofrem um dia alcançariam o benefício da luz.

Se houvesse apenas a luz, não haveria o aprendizado, que tem como ponto de partida o desconhecimento, as trevas. O Universo tão simples é ao mesmo tempo tão inteligente, que mesmo nós, que observamos os homens a uma distância grande, às vezes nos surpreendemos com sua magnitude. Os homens são frutos que precisam amadurecer e você, amigo Exu, é a estufa que os aquece até o ponto certo da maturação e eu sou a mão que os colhe como frutos amadurecidos.
Quem diria que trabalhamos em harmonia? – disse Exu em meio a um sorriso – acreditam que vivemos a digladiar quando na verdade trabalhamos em busca de um mesmo objetivo: o aprimoramento da raça humana.

Oxalá só não soltou uma gargalhada porque não era esse seu hábito (e sim o de Exu), mas disse sem conseguir esconder o contentamento:

Então, companheiro Exu, não temos porque lamentar. A ignorância em que vivem os homens é sinal de que ainda temos trabalho a realizar. A pouca sabedoria que possuem significa que ainda estão muito próximos ao ponto de partida e cabe a nós, não importa se chamados de “direita” ou “esquerda”, auxiliá-los em sua caminhada, que é muito longa ainda. Apenas contemplar as mazelas dos corações humanos não irá auxiliá-los em nada. Sou a luz que guia os olhos da humanidade e você é o movimento que não a deixa estática. Se pararmos por um segundo sequer, atrasaremos em séculos e séculos o progresso da raça humana, que tanto depende de nós. Nesse momento o sol começou a raiar timidamente no horizonte, separando o céu e a Terra. Exu levantou-se da sua pedra e se pôs a caminhar montanha abaixo.
Aonde vai, Senhor Falante? – perguntou Oxalá, como se não soubesse.
Vou trabalhar, Senhor dos Orixás – respondeu Exu gargalhando novamente – Esqueceu que sou um trabalhador incansável e que trabalho em harmonia com o Universo, mesmo que ele me imponha a luz do sol?
Oxalá não respondeu, mas esboçou um sorriso tímido. Assim trabalhava o Universo: sempre em harmonia. Os homens, mesmo ainda presos a tantos conceitos primários, trilhavam os primeiros passos em direção ao progresso, pois não estavam órfãos de seus orixás e protetores."

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Pontos cantados de pombagiras

        
Ponto de Maria Padilha
Uma rosa cor de sangue senti-la em suas mãos
Um sorriso que nas sombras não diz nem sim, nem não
Poe na boca a cigarrilha no mais inocente olhar de quem quiser amar.
De vermelho e negro vestido na noite um mistério traz,
De colar de perolas brincos dourados a promessa faz,
Se é preciso ir você pode ir, peça o que quiser,
Mas cuidado amigo ela é bonita, ela é mulher.
E no canto da rua oi zombando,oi zombando, oi zombando está. 2x
Ela moça bonita girando oi girando lá oiê, oi girando lá oiê . 2x

                               


Maria Padilha é Pomba-Gira de grande poder, capaz de auxiliar aos que creêm 
em sua força, quando a ela pedem auxílio para resolver problemas de amor, de 
saúde ou para afastar pessoas indesejadas de seu convívio.

Todas as pomba giras que atuam na falange de dona maria padilha mostram-se extremamente poderosas e carismáticas.
Possuem uma legião de fiéis seguidores.
Milhares de entidades pertencem ao comando "padilha", atuando em praticamente todos os setores da vida humana, claro que dividem-se por especialidade e afinidades.
A falange de maria padilha possuí forte atuação em diversos seguimentos e linhas.

Saravá à todas as marias...
Da falange de padilha.
                                                       
gira girê pomba-giras

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SANTO ANTONIO DE BATALHA

FAZ DE MIM BATALHADOR

CORRE GIRA POMBAGIRA

TRANCA RUAS E MARABÔ

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GANHEI UMA BARRACA VELHA

FOI A CIGANA QUEM ME DEU

O QUE É MEU É DA CIGANA

O QUE É DELA NÃO É MEU

CIGANINHA DO POERÊ

POERÊ POERà

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Morena da Praia

Atira seus olhos pro mar

morena da praia

que seu amor vai chegar

ele foi pra muito longe

foi navegar

morena da praia

ele esta pra voltar

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uma luz vermelha

me iluminando

eu sou Cigana da praia

trabalhando

eu sou Cigana da areia

filha das ondas do mar

pombagira da praia

vem pra trabalhar

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VINHA CAMINHANDO A PÉ

PARA VER SE ENCONTRAVA A MINHA CIGANA DE FÉ

ELA PAROU E LEU A MINHA MÃO

E DISSE-ME TODA VERDADE

EU SÓ QUERIA SABER

AONDE MORA

POMBAGIRA CIGANA

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MULAMBO RAINHA DIVINA

A DEUSA ENCANTADA

FEZ NO SEU GONGÁ A SEGURANÇA

ELA TEM SUA ESTRADA MARCADA

CAMINHOU POR TAPETES DE FLORES

E NEM SEQUER SE IMPORTOU

DEIXOU SEUS SÚBITOS ORANDO

E FOI VIVER NO MUNDO DA SOLIDÃO

ELA É RAINHA, ELA É DE FÉ

ELA É RAINHA, ELA É MULHER

PEDACINHO DE MULAMBO É PRA QUEM TEM FÉ
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DEU MEiA NOITE

La na encruza

e A LUA SE ESCONDEU

LÁ NA ENCRUZILHADA

Dando sua GARGALHADA

Pomba-Gira APARECEU

ALARUÊ, ALARUÊ, ALARUÊ

É MOJUBÁ, É MOJUBÁ, É MOJUBÁ

Ele é odara é só ter fé nessa lebara

 é só pedir que ela dá

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FOI UMA ROSA QUE PLANTEI NA ENCRUZILHADA

FOI UMA ROSA

QUE PLANTEI NO MEU JARDIM

MARIA MULAMBO, MARIA MULHER,

MARIA PADILHA, RAINHA DE QUEM TEM FÉ
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POMBAGIRA GANHOU UM MARAFO

E LEVOU PRA CAPELA PRO PADRE BENZER

PERGUNTOU PRO SACRISTÃO

SE A BATINA DO PADRE TEM DENDÊ,

TEM DENDÊ SE A BATINA DO PADRE TEM DENDÊ

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É UMA CASA DE POMBO ooo

É DE POMBOGIRA

AUÊ, AUÊ, AUÊ, AUÊ

 AUÊ, AUÁ Pomba-Gira é Mojiba

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Eu caminhava pela alta madrugada
sob O CLARÃO DA LUA

OUVI UMA GARGALHADA

LINDA MORENA FORMOSA

ME DIGA QUEM VOCE É,

TU ÉS A DONA DA ROSA, ÉS POMBAGIRA DE FÉ

Pode abrir qualquer gira

pode chegar quem quiser

És pomba-gira de umbanda

SÓ NÃO CONHECE QUEM NÃO QUER

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Padilha,
Soberana da estrada
Rainha da encruzilhada
e também do Cabaré,
Suprema é uma mulher
De negro
Alegria do terreiro
Seu feitiço tem axé
Mas ela é
Ela é, ela é
A rainha da encruza e a
Mais bela do cabaré
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De vermelho e preto
Vestindo a noite um mistério traz
De colar de ouro brinco dourado a promessa faz
Você pode ir você pode vir
Peça o que quiser
Mas cuidado amigo ela é bonita ela é mulher } bis
E no canto da rua rodando rodando rodando está
Ela é moça bonita girando girando girando lá
Oi girando lá ô lê lê
Oi girando lá ô lá lá
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Moça me dá um cigarro do seu
Prá fumar
Que nem dinheiro
Eu tenho prá comprar(bis)
Vivo sozinho,
Vivo na solidão,
Maria Padilha
Me dê a sua proteção (bis)
ô moça, ô moça
ô moça me tira dessa poça
ô moça, ô moça
ô moça me dê a sua força
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Boa noite moça
boa noite (bis)
Dona Maria Molambo
Como eu lhe procurei (bis)
Andei, andei, andei
Hoje eu te encontrei (bis)


Olha a saia dela, re rê
É molambo só (bis)
Sua saia tem sete metros
Sete metros é molambo só (bis)
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Pombagira das setes encruzilhadas
Nem que for de madrugada
Quero falar com você
Trouxe uma rosa vermelha
Um cigarro com filtro
E uma champanhe rose
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Mas que caminho tão escuro
Que vem passando aquela moça
Mas que caminho tão escuro
que vem passando aquela moça

Com vestidinho de chita
Estalando osso, osso por osso
Com vestidinho de chita
Estalando osso, osso por osso

Mas a Pombo-gira
É a Tata Molambo
Mas ela é a Pombogira
É a Tata Molambo

Com vestidinho de chita
Estalando osso, osso por osso
Com vestidinho de chita
Estalando osso, osso por osso.

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QUEM QUISER VÁ VER
QUEM NÃO CRÊ QUE VÁ OLHAR!
POMBA-GIRA DA PRAIA, MEU SINHÔ
VEM NAS ONDAS DO MAR, VEM NAS ONDAS DO MAR!

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POMBA-GIRA CIGANA:
DONA POMBA-GIRA CIGANA
LEVA O QUE TEM PRA LEVAR!
LEVA A MINHA QUIZILA
LEVA BEM PARA O FUNDO DO MAR!

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EU BEM QUE TE AVISEI
PRA VOCÊ NÃO JOGAR ESSA CARTADA COMIGO!
VOCÊ APOSTOU NO VALETE E EU APOSTEI NESSA DAMA!
AMIGO VOCÊ NÃO ME ENGANA!
VAMOS SARAVAR POMBA-GIRA CIGANA!

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VINHA CAMINHANDO A PÉ
PARA VER SE ENCONTRAVA POMBA-GIRA CIGANA DE FÉ!
ELA PAROU E LEU MINHA MÃO
E DISSE-ME TODA A VERDADE
EU SÓ QUERIA SABER ONDE MORA
POMBA-GIRA CIGANA DE FÉ!

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GANHEI UMA BARRACA VELHA, FOI A CIGANA QUEM ME DEU. (2X)
O QUE É MEU É DA CIGANA, O QUE É DELA NÃO É MEU!
A CIGANA É POERÊ, POERÊ, POERÁ! (2X)

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. POMBA-GIRA MENINA:

OLHA QUE MENINA
OLHA QUE MENINA BELA!
É POMBA-GIRA MENINA
ME CHAMANDO NA JANELA!

ELA É UMA BELEZA
É POMBA-GIRA MENINA!
NA DEMANDA NÃO BAMBEIA
SUA MORADA É NA ESQUINA!

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 POMBA-GIRA DA PRAIA:

A MAROLA DO MAR JÁ VEM ROLANDO
POMBA-GIRA DA PRAIA JÁ DEU SUA RISADA!
ELA É MULHER BONITA, MUITO FORMOSA
TRABALHANDO NA AREIA OU NA ENCRUZILHADA!

 
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QUEM QUISER VÁ VER
QUEM NÃO CRÊ QUE VÁ OLHAR!
POMBA-GIRA DA PRAIA, MEU SINHÔ
VEM NAS ONDAS DO MAR, VEM NAS ONDAS DO MAR!

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POMBA-GIRA MARIA MOLAMBO:

MAS QUE CAMINHO TÃO ESCURO
QUE VAI PASSANDO AQUELA MOÇA
COM SEUS FARRAPOS DE CHITA
ESTALANDO OSSO POR OSSO!

 
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OLHA, MINHA GENTE
ELA É FARRAPO SÓ!
POMBA-GIRA MARIA MOLAMBO
É DE CORÓCÓCÓ!

 
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MULAMBO, MULAMBO
POR ONDE VOCÊ ANDOU?
FOI PRESA E ACORRENTADA
FOI TRANCA RUA QUEM SALVOU O SEU AMOR
QUEM VER VOCÊ SORRIR PENSA QUE É FELIZ
MAS ELA TRAZ UMA MARCA NO PEITO
E SÓ DEUS SABE O PORQUÊ!

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MARIA MOLAMBO TRÁS
LINDA SAIA COM SETE GUIZOS
QUANDO RODA NOS TERREIROS
TRABALHANDO NAS DEMANDAS
MOSTRA QUE TEM MUITO JUÍZO!

 
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ABRE A RODA
E DEIXA MARIA MULAMBO PASSEAR!
ELA TEM PEITO DE AÇO, ELA TEM PEITO DE AÇO
E CORAÇÃO DE SABIÁ!

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POMBA-GIRA MARIA PADILHA:

ARREDA HOMEM, QUE AÍ VEM MULHER!
ELA É A POMBOGIRA
RAINHA DE UMBANDA É!
TRANCA RUA VEM NA FRENTE
PRA DIZER QUEM ELA É!

MARIA PADILHA
RAINHA DO CANDOMBLÉ!
FIRMA CURIMBA
QUE TÁ CHEGANDO MULHER!

 
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MARIA PADILHA
TRAZ LINDA FIGA DE OURO
OI SARAVÁ RAINHA LINDA DE QUIMBANDA
SUA PROTEÇÃO É UM TESOURO!

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DE ONDE É QUE MARIA PADILHA VEM?
AONDE É QUE MARIA PADILHA MORA?
ELA MORA NA MINA DE OURO
ONDE O GALO PRETO CANTA
ONDE CRIANÇA NÃO CHORA!

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ELA É MARIA PADILHA
DA SANDALINHA DE PAU!
ELA TRABALHA PRO BEM
MAS TAMBÉM TRABALHA PRO MAL!

 
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NOS SETE CRUZEIROS
ELA É UMA RAINHA
ELA TEM A FORÇA DE OMOLÚ
É O BRAÇO FORTE DE OGUM MEGÊ
É O RAIO DA LUZ DE YANSÃ
ELA É COROADA DE FORÇA
ELA É COROADA DE LUZ
ELA É MARIA PADILHA
QUE NA CALUNGA TEM MUITA LUZ... 

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QUANDO EU TOCO TAMBOR
EU SÓ TOCO PRA ELA
SEU OLHAR É SERENO
SEU OLHAR ME FASCINA.
ELA VEM GIRANDO NA LINHA DAS ALMAS
É A MARIA PADILHA!

 
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. POMBA-GIRA RAINHA:

MEU SINHÔ, MEU SINHOZINHO!
GARGALHARAM NA ENCRUZILHADA!
ERA POMBA-GIRA RAINHA, SINHÔ
QUE REINAVA NA MADRUGADA!

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QUEIRAM BEM A EXU
QUEIRAM BEM A EXU, GENTE!
EU QUERO BEM A DONA RAINHA
QUEIRAM BEM E EXU, GENTE!

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ELA ESTÁ NO REINO, AUÊ
ELA VEM SARAVÁ AUÁ!
POMBA-GIRA RAINHA AUÊ
É RAINHA DO MAL AUÁ!

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AUÊ POMBA-GIRA RAINHA
COMANDA A MADRUGADA!
QUANDO CHEGA NAS ENCRUZAS
DÁ LOGO SUA GARGALHADA!

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POMBA-GIRA RAINHA DO CRUZEIRO: 

O SEU MANTO É DE VELUDO
REBORDADO TODO EM OURO
O SEU GARFO É DE PRATA
MUITO GRANDE É SEU TESOURO!

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LÁ NO CRUZEIRO DA CALUNGA
EU VI UMA FAROFA AMARELA
QUEM NÃO ACREDITA EM POMBA-GIRA DO CRUZEIRO
É MUITO BOM NÃO MEXER NELA!

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POMBA-GIRA DAS ALMAS:

MINHA SENHORA DAS ALMAS
ATIRA E NÃO ERRA MIRA!
ELA É MINHA PROTETORA
SARAVÁ SÁ POMBA-GIRA!

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POMBA-GIRA ROSA VERMELHA:
 
ROSA VERMELHA... ROSA VERMELHA SAGRADA
ROSA VERMELHA É POMBA GIRA DAS SETE ENCRUZILHADAS!
QUANDO ELA VEM... VEM GIRANDO
CANTANDO E DANDO RISADA
CUIDADO AMIGO ELA ESTA DE SAI RODADA!

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POMBA GIRA VOCÊ É UMA ROSA
UMA ROSA QUE NÃO TEM ESPINHOS!
POMBA GIRA VOCÊ É UMA ROSA
UMA ROSA QUE ABRE OS MEUS CAMINHOS!

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 POMBOGIRA DAMA DA NOITE:

DAMA DA NOITE CHOROU
CHOROU, MAS NÃO SE ARREPENDEU
ELA MATOU SEU PATRÃO
COM UMA LINDA GARGALHADA
SEXTA FEIRA DA PAIXÃO!

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  POMBA-GIRA ROSA CAVEIRA:
ROSA CAVEIRA ... ROSA CAVEIRA...
ELA É O EXU QUE NASCEU NA PORTEIRA !
NÃO SE PÕE SOBRE A MATA
NÃO SE PÕE SOBRE A MESA
ELA É O EXU QUE ACOMPANHA O CAVEIRA!